Textos, entrevistas, palavras e pensamentos publicados no noveletras.blogspot.com foram apagados por invasores. Da noite pro dia meu antigo blog sumiu. Como não vou poder usar o mesmo nome, estou de volta em novo endereço. Muito do que escrevi lá vocês vão poder ler aqui. Obrigada pela visita!!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Fim ou começo?


Faz tempo que penso muito (muito mesmo!) antes de escrever qualquer coisa. Aqui ou em qualquer lugar. Um simples bilhete me faz refletir e cuidar com as palavras. Rabisco mil vezes um pensamento. Tem sido assim ultimamente. Acho que a culpa é da internet. Ou de um certo cansaço meu mesmo. Afinal, parece que tudo já foi dito, escrito e revisto. Tudo é cópia da cópia da cópia.

Por isso, hoje - último dia do ano - resolvi compartilhar um trechinho de um texto escrito pela minha sobrinha Giovanna. Ela tem facilidade de dizer coisas simples e lindas. Então vamos combinar e começar o ano assim, felizes, com esse recado da Gi :)


"Ei, todos vocês, que são importantes pra mim, família, amigos e Deus. Eu quero agradecer a vocês por todos os momentos que eu tive esse ano. Por tudo. TUDO mesmo. Foi um ano bom pra mim, nada perfeito, mas ESSENCIAL. Quero agradecer por todas as vezes que vocês me ajudaram, todas as vezes que me mostraram quando eu estava errada, todas as vezes que me fizeram enxergar o que era melhor pra mim. Obrigada por seguirem esse ano inteiro ao meu lado, sempre me ajudando e me apoiando, com todo o amor do mundo. Obrigada por ser essa maravilha que vocês são. Obrigada por terem entrado na minha vida. Obrigada por fazerem parte dela. Eu amo vocês, completamente, demais."

Feliz "feliz" Ano Novo!!



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Perfeita sintonia




Enquanto pássaros escrevem letras no céu
aqui embaixo o mar compõe a mais linda melodia

terça-feira, 9 de agosto de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Fotografias, epitáfios e lembranças




Um breve epitáfio pode expressar uma avalanche de sentimentos. De quem fica para quem parte. Basta prestar atenção em alguns deles para ver que ali a saudade foi traduzida em forma de poesia.

Mas quem neste mundo apressado tem tempo para ler epitáfios ou observar a arte escondida em cemitérios?

O fotógrafo Gill Konell, em uma visita a um cemitério de Timbó (SC) em 2007, viu que muitos túmulos antigos haviam sido substituídos por novos de granito e resolveu iniciar um trabalho para preservar a memória daquela arquitetura. Visitou vários cemitérios pelo interior do estado e fotografou todo esse rico acervo. Além de observar as construções, passou a se interessar pelo que estava escrito em gótico nas sepulturas. Qual seria o significado daqueles epitáfios?

O projeto resultou no livro Extramuros, recém lançado pela editora Bernúncia, que reúne imagens captadas pelo fotógrafo em vários cemitérios catarinenses e pequenos textos que são verdadeiros “manifestos de carinho e adeus de quem viveu a perda” traduzidos por Fabrício Coelho. São 100 páginas que documentam parte da história gravada em lápides antigas e parcialmente destruídas pela ação do tempo.

O livro é um manifesto pela preservação do patrimônio cultural catarinense e revela uma arte que, se não receber o devido cuidado, poderá ser condenada ao esquecimento.


domingo, 1 de maio de 2011

Cultura de graça


Abouna é o filme que inicia a programação de cinema do mês de maio no Cineclube da Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. A exibição é amanhã às 19h com entrada gratuita.

E tem mais...

02/05
Abouna - Abouna
De Mahamat Saleh Haroun, França/Chade, 2002. Drama. 81 min. 16 anos.
Com Ahdjo Mahamat Moussa, Garba Issa, Hamza Moctar Aguid.
Tahir e Amine saem para procurar seu pai pela cidade, mas acabam encontrando só problemas.

09/05
Hiroshima, meu amor - Hiroshima, mon amour
De Alain Resnais, França/Japão, 1959. Drama. P/B. 90 min. 14 anos.
Com Bernard Fresson, Eiji Okada, Emmanuelle Riva
Participando de um filme sobre a paz em Hiroshima, atriz francesa passa a noite com um japonês. Isso lhe traz lembranças da juventude, quando se apaixonou por um soldado alemão durante a Segunda Guerra.

16/05
Z 32 - Z 32
De Avi Mograbi, França/Israel, 2008. Documentário. 81 min
Um soldado israelense descreve sua participação em operações de vingança contra palestinos.

23/05
Josef Nadj, Última Paisagem - Josef Nadj
De Josef Nadj, França, 2005. Dança. 51 min.

O coreógrafo Josef Nadj coloca em perspectiva o seu universo e o processo de criação do espetáculo Last Landscape, criado em parceria com o percursionista Vladimir Tarasov.
Comentário da professora Vera Torres do Centro de Desportos da UFSC. A exibição do filme faz parte da programação do Festival Internacional de Dança Contemporânea - Multipla Dança.

30/05
Slam, aquilo que arde - Slam, ce qui nous brûle
De Pascal Tessaud, França, 2007. Documentário. 52 min. 16 anos.
Uma geração heterogênica e espontânea de poetas se reúne para declamar em público textos que expressam suas cicatrizes íntimas, sociais ou seus sonhos.


Para conferir toda a programação cultural da Fundação acesse o site


A Fundação Cultural BADESC fica na rua Visconde Ouro Preto, 216, centro.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Espera...




Por acaso a semente é uma coisa que cresce, brota, floresce e frutifica em um dia?


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para sempre na memória...

**Escrevi este texto em julho de 2007 para meu amigo Filipi. Ontem de madrugada ele partiu deste mundo.



Ele chegou na minha sala. Parecia feliz, como sempre. Levantou a camisa para me mostrar o que tinha feito durante um breve intervalo do trabalho. Olhei meio perplexa para o que ele havia tatuado pelo corpo. Eram frases em inglês "só Deus pode me julgar" e em latim "o amor sempre vence" e "Cordeiro de Deus aquele que tira o pecado do mundo". Não lembro bem qual foi minha reação. De surpresa, acho. O que dizer mais? Doeu? Nada, ele disse. E como estava se sentindo? Bem, respondeu sorrindo.
Prometi que ia escrever sobre isso um dia.

Pelas ruas vejo um "mundo" de gente tatuada. São pernas, braços, mãos e pés que desfilam por aí com desenhos, frases, palavras, símbolos e o que mais permitir a imaginação. Alguns nem sabem ao certo o significado do que carregam consigo. Outros escrevem o nome da mãe, do pai, do filho ou de algum grande amor. Há também, é claro, os arrependidos que querem apagar o que um dia acharam que iria durar para sempre. Retocam aqui e ali para disfarçar nomes ou figuras que com o tempo se tornaram indesejáveis. A diversidade é muito grande. São cores e formas para todos os gostos. É verdade que muitas imagens se repetem em corpos bem desiguais. Jovens ou velhos gostam de exibir o que para eles representa um estilo de vida, uma atitude, um ato de coragem, de rebeldia, sei lá. Uns copiam outros tantos que seguem por aí copiando. Acho que existem mais cópias do que originais.

Não sei o que leva uma pessoa a fazer uma tatuagem. Só sei que cada dia surgem novos adeptos deste time. Eu diria até que são poucos os que resistem ao, será que posso dizer assim, modismo? Fico imaginando alguém pegando um catálogo (sim, existem modelos já prontos) para escolher a sua própria marca. Será que vai ser uma escolha feliz pro resto da vida? Porque a gente se cansa de tanta coisa , não? Li outro dia que um estudo nos EUA diz que 60% das pessoas que fazem tatuagem querem tirá-la depois de três anos. Então, me digam, por que fazer?Já perguntei repetidas vezes para inúmeras pessoas tatuadas e ninguém até hoje conseguiu me convencer com a resposta.

Meu amigo lá do início deste texto confessou que não vai parar nas "quatro" que já fez. Tatuagem, disse ele, tem que ser em número ímpar para não atrair má sorte. Ouvi outras pessoas tatuadas que me disseram a mesma coisa. Acreditam mesmo nesta história. Então por que será que não param logo na primeira? Não seria assim como um vício? Depois que começa...
Melhor mesmo é não ter nenhuma.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Pensamentos avulsos




Um breve lapso de percepção me leva, muitas vezes, de volta à beleza da simplicidade da vida.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Terça no cinema


Filme "O último beijo"

Amor é o tema dos filmes italianos que serão exibidos a partir de março no Cineclube da Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. Os quatro longas apresentados durante o mês exploram questões sobre encontros, casamento e família. As sessões iniciam sempre às 19h e são gratuitas.

Confira a programação:

01/03
O Último Beijo (L’Ultimo Bacio)
De Gabriele Muccino, Itália, 2001 , 115 min. Comédia/ Romance/ Drama.
Com Stefano Accorsi, Giovanna Mezzogiorno e Stefania Sandrelli.
Uma mulher, uma casa e um filho... Tudo isso é muita responsabilidade para um rapaz que não quer crescer. Mas Carlo não é o único que está passando por isto. Todos os seus amigos também têm medo de um compromisso mais sério. Uma comédia sofisticada e divertida sobre rapazes que estão aprendendo as lições da vida e do amor.

15/03
Um Coração Para Sonhar (Il Cuore Altrove)
De Pupi Avati, Itália, 2003, 103 min. Romance. Com Neri Marcoré, Giancarlo Giannini e Vanessa Incontrada.
Na Itália dos anos 20, Nello é um tímido professor de línguas. Aos 35 anos ainda é virgem. Seu pai o manda para a Bolonha na esperança de que lá arrume uma esposa. Nello passa a viver em uma pensão e acaba encontrando seu amor em uma casa para moças cegas.

22/03
Lição de Amor (Scusa ma ti chiamo amore)
De Frederico Moccia, Itália, 2008, 82 min. Comédia/ Romance. Com Alessandro Belli, Raoul Bova e Michela Quattrociocche.
Alex (Raoul Bova) tem 37 anos e foi deixado pela namorada. Niki (Michela Quattrociocche) é uma estudante de 17 anos que está no ensino médio. Um dia, Alex atropela acidentalmente a moto de Niki e desse momento em diante tudo começa a mudar.

29/03
No Limite das Emoções (Ricordati di me)
De Gabriele Muccino, Itália, 2003, 120 min. Drama. Com Fabrizio Bentivoglio, Laura Morante, Nicoletta Romanoff e Monica Belluci.
Conflitos amorosos de uma família italiana moderna. Um casal está passando por uma crise, já que ele está em dúvida entre continuar o casamento ou seu tórrido caso de amor com uma bela mulher, enquanto a esposa vive sua vida de desejos reprimidos de uma forma que a faz questionar sobre seus próprios limites. Enquanto isso, os filhos tentam correr atrás de seus objetivos.


A Fundação Cultural BADESC fica na rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro
www.fundacaocultural.badesc.gov.br
fundacaocultural@badesc.gov.br
(48) 3224-8846


domingo, 30 de janeiro de 2011

Todos os dias



"Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço."