terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Diante do infinito
domingo, 17 de outubro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Entrevista ponto-com
domingo, 1 de agosto de 2010
Sensibilidade italiana

De Vittorio De Sica, Itália, 1946, 93min. Com Franco Interlenghi, Rinaldo Smordoni e Annielo Mele.
De Vittorio De Sica, Itália, 1948, 90min. Com Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola e Lianella Carell.
De Vittorio De Sica, Itália, 1964, 96min. Com Sophia Loren, Marcello Mastroianni e Aldo Puglisi.
De Vittorio De Sica, Itália, 1970, 101min. Com Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
terça-feira, 20 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Ainda há tempo
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Outra semana

05/07
12/07
De Daniel Vigne. Com Philippe Torreton, Sara Forestier. em Cores. Duração 100’. Livre.
Paris ecoa de mil ruídos nesta manhã de 5 de setembro do 1661: Fouquet, poderoso conselheiro do rei, foi preso por ordem de Colbert. O jovem Louis XIV torna-se único chefe. Enquanto outros artistas, negando seus mecenas, correm para servir o rei todo poderoso, um homem levanta a voz para apoiar o superintendente que foi demitido: é o poeta Jean de la Fontaine.Colbert jura então fazer calar o rebelde, único artista do reino que ousa colocar sua arte acima do rei. Mas La Fontaine, mesmo na miséria, não desdirá suas convicções. Sem dinheiro, ele resiste, brinca, observa, escreve as Fábulas, panfletos assassinos contra o regime despótico. La Fontaine / Colbert : é o combate da arte e do poder.
Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra em conflito com a sua família ao tornar-se aprendiz do famoso Auguste Rodin. Quando se torna amante do mestre, cai em desgraça junto à sociedade parisiense. Roteiro baseado em obra de Reine-Marie Paris.
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domingo, 27 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Você e eu, no cinema

Na segunda-feira, dia 7, novos filmes entram em cartaz no Ciclo de Cinema Francês da Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. As sessões no Cineclube começam sempre às 19h e são gratuitas.
De Éric Guirado. Com Benoît Henriet, Jean-François Gallotte, Serge Riaboukine. Drama em Cores. Duração 100’. Classificação etária Livre.
* Roteiro de Michel Fessler (Marcha dos Pinguins) *
Desde que o pai morreu, Jérôme e sua mãe se esforçam bastante para manter a pequena fazenda da família. Na época do Natal, Jérôme decide se mudar para a cidade em busca de emprego, onde fica por alguns meses e acaba fazendo amizade com La Chignole, um vagabundo desbocado.
Jérôme começa a trabalhar com Lucien na prefeitura, enfeitando as árvores da cidade para o Natal. Mas, o trabalho começa a ficar complicado quando lhe é dada outra função: limpar a cidade dos mendigos e vagabundos para as festas de fim de ano.
Jérôme continua acatando as ordens de Lucien, até que um dia descobre que entre os vagabundos está La Chignole, seu amigo.
14/06
Você e eu - Toi et moi (França, 2006).
De Julie Lopez-Corval. Com Chantal Lauby, Eric Berger, Jonathan Zaccai, Julie Depardieu, Marion Cotillard. Romance em Cores. Duração 90’. Classificação etária Livre.
Redatora de foto-novela para a revista "Você e eu", Ariane tende a escrever sua vida amorosa e a de sua irmã Lena, reinventando um pouco. No entanto, suas vidas não têm nada de novela: Ariane fica presa ao Farid que não se interessa por ela, e Lena está entediada com seu namorado, François.
Mas, se Ariane se entregasse ao amor de Pablo, o belo operário que trabalha no prédio? E se Lena se apaixonasse por Mark, o violinista prodígio que acaba de encontrar?
Entre realidade e foto-novela, as duas irmãs encontrarão o grande amor?
21/06
Tilaï (França, 1990).
De Idrissa Quedraogo. Com Ina Cisse, Rasmané Ouédraogo. PB. Duração 81’.
*Ganhador do Grande Prêmio do festival de Cannes 1990*
*Ganhador do Etalon de yennegna*
*Prêmio de Melhor Música, Fespaco 1991*
Saga volta a aldeia depois de uma ausência de dois anos. Muitas coisas mudaram. Sua noiva Nogma é agora a segunda esposa de seu pai, mas Saga e Nogma ainda se amam. Transgredindo as leis, os dois jovens têm um caso. Kougri, seu próprio irmão, é designado para matá-lo. este deixa o irmão escapar e Saga refugia-se junto a uma tia, onde Nogma vai viver com ele. Vivem felizes até o dia que Saga fica sabendo que a mãe está morrendo. Ele decide então voltar para a aldeia.
28/06
Minha vida no ar - Ma vie en l'air (França, 2005).
De Rémi Bezançon. Com Marion Cotillard, Vincent Elbaz. Comédia em Cores. Duração 103’. Classificação etária Livre.
Instrutor para uma companhia aérea, Yann Kerbec avalia as capacidades dos pilotos com simuladores de vôo, em situações extremas. Mas Yann tem um problema: ele tem pavor de avião, um pânico originado no seu nascimento, e que o impediu, quando jovem, de seguir a mulher de sua vida do outro lado do mundo. Hoje, ele tem 30 anos e desenrola o fio de seu trauma, com nostalgia e humor faz o balanço de sua histórias de amor fracassadas por conta de sua fobia. Entre sua batalha para melhorar a segurança aérea e a gestão bastante falha de sua vida sentimental, Yann se encontra num cruzamento: vencer seus demônios e aceitar crescer...
A Fundação Cultural BADESC fica na rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Entrevista ponto-com
Prates: Não sou muito afeito a pândegas, mas a resposta que posso dar é não sei. Se soubesse, talvez fosse um sujeito mais em paz comigo mesmo. Tento descobrir, mas acho que será uma luta inútil. Se me perguntasses do que mais gosto, diria que é de justiça. A cada um segundo suas obras, vale para mim. Quando erro, pago. Não chio. Fui burro, pago.
Rose: Você se considera hoje um jornalista-psicólogo ou um psicólogo-jornalista?
Prates: Considero-me, antes de mais nada, um observador dos costumes, sou mais psicólogo que jornalista. Juntando psicologia e jornalismo, acho que dá um casamento de boas qualidades, de vida intensa.
Rose: Achar pautas diárias e interessantes não é tarefa fácil. É um trabalho incansável, um verdadeiro garimpo da informação. Nós jornalistas sabemos que não dá pra ignorar nem mesmo a leitura de um rodapé de página. Sei que você é um leitor voraz. Mesmo assim de onde vem a inspiração para “alimentar” os comentários que você faz diariamente em três veículos de comunicação?
Prates: A leitura farta e diversificada me dá a matéria-prima de onde vem as “inspirações” mas é do olhar atento aos fatos do cotidiano que surgem os “roteiros” de assuntos. Claro que o assunto encontrado precisa ser respaldado por ideias já de prontidão na memória, como resultado das leituras que podem mais e melhor ilustrar o que foi achado nas mais diversas formas de observação.
Rose: As pessoas estão ficando mesmo cada vez mais complicadas e vazias ou isso é só mais uma impressão minha?
Prates: As pessoas andam sem norte existencial, isto é, sem razões por que lutar. Faltam-lhes sonhos, virtudes, valores, suas vidas andam vazias, só preenchidas, quando o são, por bens materiais. Espiritualidade está em extinção, vale hoje o ter e nada ou muito pouco o ser. Daí as angústias, os vazios, as infelicidades, as drogas, as doenças e a morte antes do tempo...
Rose: Em entrevista à revista Veja o empresário, jornalista e publicitário João Dória Jr disse que prefere caminhar com cães a caminhar com ladrões. Sei o quanto você gosta de cachorros e o quanto fica indignado com a atual situação do nosso país. O que o homem ainda não aprendeu e que já deveria ter aprendido com os animais?
Prates: Os animais são fiéis, nada nos pedem, sacodem-nos o rabinho quando menos o merecemos... Eu também prefiro os cães aos muitos conhecidos que me cruzam pelo caminho das falsidades, todos os dias. Quem tem na vida três verdadeiros amigos, quem? Só quem tem três cãezinhos...
Rose: Você é um dos maiores incentivadores da leitura que eu conheço. Toda hora, todo instante você está escrevendo e falando sobre a importância dos livros na vida das pessoas. O que fazer para tornar a leitura um hábito num país onde a maioria da população não gosta de ler?
Prates: O que se pode fazer é ler e falar de livros e dizer às pessoas que elas podem ser o que quiserem na vida a partir das leituras. Mas é bobagem dizer que pai que lê faz filhos que leem... A leitura é uma descoberta, podemos incentivar, como podemos levar um cavalo ao bebedouro, mas não podemos fazer o cavalo beber água.
Rose: Falta leitura também aos “doutores” do Brasil?
Prates: Universitários não leem, doutores não leem, salvo as escassíssimas exceções. E jornalistas, na regra, são os que menos leem. Leitura é para poucos, ainda que possa, e devesse, ser de todos. É que leitura exige esforços, concentração da mente, exige quietude que os inquietos da preguiça não suportam.
Rose: Dizem que os livros podem mudar as pessoas. Mas é preciso saber que tipo de livro ler. Você arriscaria uma sugestão de leitura para quem quer começar a se apaixonar pelos livros?
Prates: A leitura que recomendo aos que se querem iniciar no “vício” é ler o que primeiro lhes der prazer, sempre deixando a porta aberta para o novo, para a curiosidade. Começa-se com o trivial, com a leitura fácil, prazerosa e passa-se, naturalmente, a textos mais densos. Mas quando isso acontece, o denso torna-se prazeroso, têm-se já aí a capacidade de compreendermos o que é lido. São estágios. Melhor é começar pelos primeiros degraus, evita tropeços de cansaço...
Rose: Se você escrevesse um livro sobre sua filosofia de vida, qual seria o título?
Prates: “Quem não tem talento tem que ter inteligência emocional”, seria o título do meu livro. A desprezível inteligência emocional é a arte de engolir sapos, e quem costuma engolir sapos não tem talento. Os talentosos rugem, bradam, não se conformam, discutem, tornam-se antipáticos. Eu tenho talento? Não sei, sei que não me conforma a linha de montagem das condutas dos pífios que não discutem com seus “senhores” a magnitude da razão, das decências e da justiça de dar a cada um segundo suas obras, ou talentos...
Rose: Você acredita em livros que ensinam fórmulas do tipo “tudo o que se precisa saber sobre ‘alguma coisa’ ”?
Prates: Não, não creio que um livro me possa ensinar tudo de que preciso sobre alguma arte ou ofício. O que o livro, o melhor deles, me pode fazer é “despertar o apetite” por essa arte ou ofício. O resto é comigo, o desbravar a floresta do sucesso e do bom caminho só se acha com as próprias pernas, braços e cabeça. Claro, acima de tudo o coração.
Rose: Há passeatas no mundo inteiro defendendo e pregando o respeito à diversidade disso e daquilo. No fundo, no fundo você não acha que o que as pessoas querem mesmo é ser iguais? Basta olharmos nas ruas... as roupas, os acessórios, as tatuagens...
Prates: As pessoas andam por igual, vestem-se, falam, consomem por igual, não por vontade de ser igual mas por medo de ser desigual. Outras, as mais frágeis, não tendo coragem para andar na contramão dos modismos, juntam-se aos rebanhos dos iguais. No fundo, todos poderíamos ser formidavelmente desiguais, cada um com sua marca registrada. Mas isso nunca vai acontecer, quem não nasce com o grito de independência no peito, segue o caminho da maioria. E a maioria é a maioria.
Rose: Lembrei agora de um comentário que você fez na rádio sobre pessoas que tomam anfetaminas e outras drogas para emagrecer de qualquer jeito. Em determinado momento você disse que as curvas mais desejadas por alguém deveriam ser as curvas da inteligência. Deveriam, mas não são. Por que?
Prates: As pessoas, por razões diferentes, têm, em maioria, baixa auto-estima. E isso as leva a viver de modo ansioso, infeliz. Os remédios para dormir ou ter paz são anestésicos existenciais de que se valem. Mas todas podiam ser belas, belíssimas, se desenvolvessem os talentos de que são possuidoras e não sabem. O problema é que a maioria quer ter os talentos dos outros, desdenhando dos seus. A vida é um teatro, é de Shakespeare a ideia, e se é um teatro, cabe-nos interpretar bem o nosso papel e não o dos outros. Nunca vai dar certo quando trocamos os nossos papéis.
Rose: As pessoas que fazem sucesso no Brasil e no mundo não servem muitas vezes como referência ou como bons exemplos para ninguém. Você acha que os jovens estão se iludindo com essa história de “celebridade instantânea”? Paris Hilton, por exemplo, está sempre em evidência e, acredite, tem quem a admire...
Prates: As celebridades de hoje são, mais das vezes, sim, efêmeras, porque são celebridades assentadas sobre modismos, ou sobre dinheiro fácil e rápido. A verdadeira celebridade é duradoura e assenta-se sobre um valor que só tende a crescer com a passagem do tempo. E essas celebridades resultam de um talento intelectual ou artístico de qualquer tipo. A celebridade de Paris Hilton é a celebridade da beleza, da moda usada ou dos lugares em que ela aparece. Nada mais. Isso não é celebridade, é fugacidade.
Rose: Como você já disse uma vez “a vulgaridade é mais saliente que a virtude”. Sabemos que hoje em dia aparência é o que conta. Carros, casas, roupas e lugares da moda tentam preencher os nadas existenciais de muita gente. Será que um dia as aparências vão mesmo perder a pose? Ou isto já é um problema crônico da humanidade?
Prates: As aparências sempre estiveram na moda, de certo modo, sempre. Não duram, todavia. Elas sempre abrem espaço para novos modismos. As aparências que resultam dos talentos da mente esses são duradouros, provocam invejas, ódios. Quem não pode externar a beleza dos talentos da mente, engana-se, e aos outros, com as aparências que podem ser notadas com os olhos. O talento, a arte, a genialidade sempre serão objetos de admiração e invejas. Exigem, claro, muitos esforços para seu polimento. Os indolentes preferem ignorar seus talentos e invejar os alheios, ou compensá-los com vulgaridades.
Rose: Outro dia num texto você criticou um encontro de mulheres que aconteceu em São Paulo. O tema da palestra era “como não perder o seu homem”. Lembro que você perguntava “por que não se reuniram para discutir sobre 'inabilidades' deles em momentos 'especiais' "? Você dizia também que a maioria das mulheres não tem feito outra coisa senão correr atrás de bobões infantis, com tamanho de homem e comportamento de crianças tolas. As mulheres se preocupam mais com os homens do que eles com elas? Regra geral ou ainda há exceções?
Prates: A mulher está “confinada” em muitos condicionamentos sociais, criados mais das vezes pelos homens, mas sempre concordados por elas. Ao menos no modo de agir. A mulher “tem” que ser mãe, o homem não. A mulher tem que casar, o homem só se quiser... A mulher precisa, ao casar, ser esposa, mãe e amante, o homem não. A mulher tem sempre que acompanhar o homem, o homem não... E isso está, inclusive, na Bíblia. A mulher, enfim, tem que segurar o marido, o homem não tem necessariamente que segurar a mulher, a esposa. São condicionamentos, não é biologia. Mas elas não querem romper com os condicionamentos, não querem.
Rose: Ultimamente tenho visto muitos homens reclamando do trabalho e dos compromissos diários. Posso estar enganada mas eles parecem mais desanimados, mais cansados de cumprir tarefas do que as mulheres. São eles também que apresentam mais atestados médicos e que faltam mais ao trabalho. Você concorda comigo?
Prates: Não, não concordo. Os homens que mais faltam ao trabalho e valem-se de licenças médicas são os do funcionalismo público, protegidos que estão pela malfadada vitaliciedade. Os homens frouxos não lutam, querem mais é qualidade de vida, são os indolentes sem ânimo nem projetos existenciais. O trabalho não realiza tanto a mulher quanto o homem, aí não sei se é só condicionamento cultural ou se há de biológico na questão. Admito que as duas coisas... O homem sem a realização profissional é um frustrado, ele pode dizer que não mas mentirá se o disser. O trabalho é tudo na vida dos homens, dos Homens, quero dizer.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sob o céu, sobre o mar




segunda-feira, 3 de maio de 2010
Sinais do futuro
Grande ou pequeno, e se esse momento afetasse todo mundo, em todo lugar exatamente ao mesmo tempo? O que significaria pra você? Onde procuraria respostas?
Em algum ponto, todos acordamos e temos que escolher.
(...)O desafio que encontramos é reconhecer que as respostas para as perguntas mais inquietantes podem estar na nossa frente."
(Do episódio "Revelation Zero" da série "FlashForward")
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Cinco filmes franceses
Prêmio Louis Delluc 2007.
Selecionado na Quinzaine des Réalisateurs – Cannes 2007.
Cannes 1980: Grande prêmio do júri e Prêmio Fipresci
Oscar 1981: Indicado na categoria melhor filme estrangeiro